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domingo, 17 de janeiro de 2016

Aquele do ano novo



Abraços entre roupas brancas e fogos de artifício no céu apontavam a virada do ano. No tão conhecido "ritual", alguns choram, outros sorrirem... Há quem apenas agradeça.


O ano de 2015 prometia ser de calmaria: entre uma Copa do Mundo e as Olimpíadas, seria o tempo de recarregar as energias. Quem dera!

Como um grupo de soldados que chega ao fim de uma guerra, saímos aliviados ao mesmo tempo que relembramos perdas e tentamos entender como ainda estamos de pé. "O que não me mata, me torna mais forte", como bem disse Nietzsche. Talvez seja a melhor explicação.

Se há um sentido por trás disso tudo, confesso não conhecer. Mas entendi que do Futuro ninguém sabe e que no Passado ninguém mexe, o que nos deixa somente com o Presente. E que desfeita seria não aproveita-lo.

Hoje eu acordo e penso que, apesar de tudo, precisamos continuar sonhando. Minha certeza é uma só... Eu estou Vivo! E você?

— Hugo Lima