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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sobre Pontos de Vista — Como Aproveitar o que a Vida Tem de Melhor

Teve gente que já assistiu 'Homem de Ferro 3', enquanto eu só vou ver no sábado à noite. Por outro lado, tem gente que só vai ver na semana ou mês que vem... alguns ainda, só quando sair o DVD. — E outros passam fome e frio na rua, enquanto eu reclamo por causa de um filme. O pensamento é aleatório, sim, mas com ele percebi o quanto pontos de vista influenciam na nossa vida. E o quanto nós amamos enxergar tudo da pior forma possível e colocar problemas onde não tem que ter.

Eu não vou dizer que o mundo está mil maravilhas, que tem gente feliz pra todos os lados e que problemas não existem. Afinal, basta sair ai na rua da sua casa que você encontra provas de que o negócio é diferente. Fome. Sede. Pobreza. Catástrofes naturais. Corrupção. Guerras. É uma 'porrada' de coisas pra você acordar de manhã e pensar "mais um dia nesse mundo de merda". Mas eu sei; você sabe; todo mundo sabe (ou deveria saber): tem muito mais do que isso por ai.

Concordo que não dá pra fechar os olhos e ignorar o que acontece ao seu redor. Temos que lutar por melhorias, cobrarmos de quem diz governar essa porra e fazermos nossa parte... Mas nós temos também que ser felizes!

Porque você tem que acordar todo dia pensando que vai ter que ir pro seu trabalho chato ou aquela aula insuportável? Está tudo lá, sim. Só que você acaba esquecendo que aquele céu azul — perfeito — também está lá. Você esquece que tem aquela mensagem de "Bom dia" que, se não chegou ainda, está prestes a chegar — e que foi enviada por aquela pessoa tão especial pra você.

Tu sai pra rua e só sabe reclamar do trânsito ou da poluição, quando poderia estar olhando todas as coisas bonitas que acontecem ao seu redor. Faz careta para aquela comida do dia anterior que tá na sua geladeira, mas esquece de quantos estão procurando comida em lata de lixo. Fica bravo com aqueles 5 conto que perdeu na rua, mas nunca parou pra pensar o quanto pessoas já perderam em enchentes, terremotos e afins.

Viu o quanto a gente consegue ser idiota?

Um dia você acorda, percebe que sua vida passou, você estava ocupado demais reclamando de tudo e todos e esqueceu de curtir, enquanto outros por ai faziam o que tinham vontade e eram muito mais felizes — as vezes com bem menos. E pior: você vê o quanto foi babaca de reclamar, quando na verdade tinha tanto a agradecer.

Tem muita coisa nessa vida que a gente não escolhe, não tem essa chance. E você quer ficar ai desperdiçando o privilégio que tem de poder escolher entre dar mais foco as coisas boas da vida do que as ruins? 

É hora de ver o mundo com outros olhos e um pensamento diferente.

Na próxima vez que acordar de manhã, colocar os pés no chão e se levantar, esteja ciente de que está diante de mais uma oportunidade de ter grandes emoções, novos sorrisos e a satisfação de uma vida bem vivida. Faz o teste e descobre se é melhor reclamar ou aproveitar a cada dia o que tem, dando todo o valor do mundo.

Lembre-se mais daquele abraço do que daquela briga boba. Pensa naqueles que gostam de você e esquece os que te odeiam. Visite aquele lugar que desde pequeno você queria conhecer, mas que nunca foi por estar ocupado demais com outras coisas. Diga Aquela garota ou Aquele garoto o que você sente! Faça tudo o que tiver vontade... e esquece um pouco os problemas.

E dai... lá na frente... você me procura. Me procura e diz, se isso tudo é besteira ou se valeu a pena.


— Hugo Lima

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Mudanças


Não é segredo pra ninguém que vivemos num mundo regido por regras. São leis, costumes, sistemas políticos, e até mesmo a repreensão dos nossos pais.

Mas existe algo que vai muito além de tudo isso, algo que não é imposto pelo governo, por seus pais e nem mesmo por Deus (caso você acredite nele).

Chama-se "conceitos pessoais", e são regras e costumes que nós impomos à nós mesmos, coisas que vamos acrescentando a nossa filosofia de vida durante o decorrer dos anos e que juramos ser a melhor forma de se viver — ao menos para nós.

Seguir aquilo que você acha correto é ótimo, não tem nada de errado nisso ai, não. Foda, é quando tudo isso pelo que você lutou, tudo o que você acreditou e defendeu durante anos e anos, deixa de fazer sentido pra você.

Dai o seu mundo desaba, amigo. Você se perde no seu próprio quarto, fica sem saber o que fazer e, as vezes, fica tao difícil que tem medo até de se perder na sua própria respiração.

E dai você faz o que? Continua vivendo diante de coisas que não acredita? Você foge? Se mata?

Você simplesmente muda!

Porque não tem motivos para se complicar o que na verdade é simples, não tem porque jogar drama onde não existe e, principalmente, não tem porque viver algo que não se acredita.

São milhares e milhares de anos dessa tal de humanidade.... sua vida curta e insignificante não é nada comparado a tudo, e você quer ficar ai perdendo tempo com pouca coisa? Você quer mesmo viver de cabeça baixa e seguindo regras que considera idiotas?

Hoje  eu só quero viver intensamente, sem me importar se amanhã eu vou estar mais rico ou mais pobre, mais feio ou mais bonito... porque, afinal, porra, só o que importa é a sua felicidade!

Então me responde: você quer passar a vida inteira naquele emprego que odeia? Quer viver anos e anos com aquela garota ou cara que não gosta? Você quer estudar aquilo que dá dinheiro ou quer seguir seus sonhos?

Larga a merda do medo em casa, sai pra rua e vive! Mas vive mesmo, como se fosse o último dia da sua vida. Sai de casa ciente de que você vai morrer, e que pode ser a qualquer segundo.

Não tenha medo de dizer que ama... Tem que amar mesmo, e amar muito, porque o amor ainda move o mundo.

Sofre, quando tiver que sofrer, mas sofre por ter tentado, e não porque o tempo passou e você nunca demonstrou o que sentia.

Pra quando você deitar na sua cama à noite, ter certeza absoluta de que pode morrer naquele momento e que não vai ter deixado passar nada.

Só se arrependa daquilo que você não fez, porque, não tentar, é que é o maior erro da sua vida.

Hoje, eu deixo de errar na minha forma de viver.

— Hugo Lima